V Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2022. Relatório final
Já está disponível no site do ICAD, I.P., na secção Estudos,
o relatório final do V Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias
Psicoativas na População Geral, Portugal 2022. Promovido pelo SICAD em
colaboração com o CICS NOVA, o INPG é realizado desde 2001 sendo um dos
instrumentos mais importantes de definição de políticas, práticas e
intervenções na área dos CAD no nosso país, sendo uma peça fundamental para orientar
a ação e para acompanhar as tendências.
Os dados apresentam o álcool como a substância psicoativa
mais consumida em Portugal, sendo que 74,7 % da população com idades
compreendidas entre os 15 e os 74 anos tiveram pelo menos uma experiência de
consumo na vida.
Relativamente ao consumo de qualquer substância psicoativa
ilícita é de 11,2 % ao longo da vida. Para esta prevalência a substância que
mais contribui é a canábis, que apresenta para os consumos ao longo da vida uma
prevalência de 10,5 %.
Ainda considerando o consumo ao longo da vida, os
medicamentos (sedativos, tranquilizantes ou hipnóticos) apresentam uma
prevalência de 14,2 %, os estimulantes 1,1 %, e os analgésicos opióides 7,5 %.
Quanto aos comportamentos aditivos sem substância, é possível
ficarmos a saber que a prevalência da prática de jogos de fortuna ou azar
(jogos a dinheiro), que tinha registado uma descida de quase vinte pontos
percentuais entre 2012 e 2017, é de 55,6 % na população residente em Portugal
em 2022. O jogo do Euromilhões é o que regista a prevalência mais elevada. A
prevalência do jogo é mais elevada entre os homens do que entre as mulheres. A
prevalência da prática de jogos eletrónicos nos últimos 12 meses é, em 2022, de
8,8 % na população residente em Portugal. Do total da população geral, 79,6 %
utilizam a Internet, registando uma subida de quase vinte pontos percentuais
comparativamente a 2017.
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